
Antônia e Carlos se conheceram, se apaixonaram e se casaram. Naturalmente, veio o desejo de materializar o amor na forma de um filho. Carlos já tinha dois, frutos do casamento anterior. Antônia, nenhum. Após 18 anos de tentativas frustradas, finalmente conseguiram realizar o sonho – mas de uma forma pouco convencional à época.

No dia 13 de maio de 1997, nasceu Luiz Carlos Paixão, o primeiro bebê concebido por meio de fertilização assistida no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O dinheiro poupado ao longo dos anos para comprar um carro teve um destino bem diferente do esperado: serviu para custear a medicação necessária ao tratamento – que, diferente do procedimento, não era coberto pelo SUS.
Leia também
O chef por trás dos sapatos de sushi compartilhados pelo Padre Fábio de Melo
Revertida decisão que condenou Santa Casa a indenizar testemunha de Jeová
Cientistas inventam spray que torna objetos sensíveis ao toque
O Informe Especial foi conhecer de perto a história de Luiz, que completa 20 anos neste sábado, na véspera do Dia das Mães – um presente mais do que especial para Antônia. Ele conta como foi crescer sabendo que tinha sido um bebê de proveta: