O futuro mostrou que eu estava mais errado do que certo, mas, quando assisti a O Homem de Aço (2013), fiquei bastante empolgado quanto ao universo cinematográfico da DC Comics. Na esteira da exitosa trilogia do Batman dirigida por Christopher Nolan (somadas as bilheterias, foram mais de US$ 2,4 bilhões arrecadados, além dos dois Oscar conquistados por Cavaleiro das Trevas: melhor edição e ator coadjuvante, para Heath Ledger), a abordagem foi realista e sombria. Por um lado, pareceu uma estratégia arrojada a DC, no cinema, querer se distanciar do mundo mais leve e colorido visto nas aventuras do super-heróis da Marvel. Por outro, a amargura e a violência do filme acabam provocando outro distanciamento: o do seu protagonista, o Superman, dos ideais de proteção e esperança que ele representa (e que, aliás, viriam bem a calhar nestes tempos de pandemia).
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A terceira encarnação: RBS TV exibe "O Homem de Aço" neste domingo
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Ticiano Osório
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