A ex-prefeita de Novo Hamburgo Fátima Daudt (MDB) foi convidada para integrar o governo de Eduardo Leite assim que deixou o cargo. A ideia era deixá-la em uma função provisória, a de secretária adjunta de Justiça e Direitos Humanos, até a reforma do secretariado e, aí sim, nomeá-la para uma secretaria. Fátima pediu tempo:
— Estou no litoral e pretendo ficar por mais uns dias. Preciso descansar depois de oito anos intensos. Não tenho pressa e preciso de um tempo para me reorganizar.
A convite do Centro de Liderança Política (CLP), Fátima começará em fevereiro o Master em Liderança Política e Gestão Pública, em São Paulo. Uma vez por mês, terá de ir a São Paulo para ter aulas na sexta-feira e no sábado na Fundação Álvaro Penteado.
Cotada para concorrer a deputada estadual ou federal, Fátima ainda não decidiu o que fará em 2026. O MDB gostaria que ela fosse candidata a federal, considerando os milhares de votos “sem dono” no Vale do Sinos com a eleição de Giovani Feltes para a prefeitura de Campo Bom e a provável ida de Marcel van Hattem (PP) para a disputa de uma cadeira no Senado.