Com aval do Ministério Público de Contas, o Tribunal de Contas do Estado formou maioria para atestar a legalidade da venda da Corsan para a Aegea, contestada pelo Sindiágua. Na apreciação do recurso da empresa de saneamento contra a decisão da 1ª Câmara que apontou irregularidades, quatro conselheiros votaram a favor. São eles: Iradir Pietroski. Alexandre Postal, Renato Luís Bordin de Azeredo e Edson Brum.
O conselheiro Estilac Xavier pediu vista, interrompendo o julgamento. Cezar Miola disse que pretende votar só depois que o processo retornar ao TCE. O presidente Marco Peixoto só votaria em caso de empate.
Pela terceira vez, a equipe técnica sustentou que a operação foi legal. O parecer assinado pelo procurador-geral, Ângelo Borghetti, também é favorável à aceitação do recurso, por não identificar irregularidades que justifiquem a anulação do leilão.
A direção da Aegea considera que esta é uma pagina virada e mantém o cronograma de investimentos. Em um ano e meio, foram investidos R$ 2,7 bilhões na melhoria das redes de água e esgoto do Estado. A Corsan pública investia em média R$ 400 milhões por ano.