Quando já tinha setenta e tantos anos, meu pai confessou que tinha um sonho de consumo: um chapéu panamá. Tão simples e tão fácil: na primeira passagem pelo Panamá, comprei o chapéu com o selo “hecho em Equador”, que é onde são feitos os tais chapéus de palhinha. Um desejo tão simples de ser atendido, mas que ele não expressou antes porque não queria incomodar.
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