O boato que circulou ao longo da terça-feira (24), de que Eduardo Leite teria concordado em ser vice de Simone Tebet (MDB), não passa disso: boato publicado como informação em um site de notícias e multiplicado nas redes sociais.
— Zero apuração. Fico até assustado quando lançam algo nessa linha sem qualquer tipo de movimento que justificasse uma nota dessas — disse Leite em resposta ao questionamento da coluna sobre a veracidade.
Em seu perfil no Twitter, Leite replicou o que havia dito na véspera, que seus olhares e sua atenção estão no Rio Grande do Sul e que a condução do processo nacional está a cargo dos dirigentes do PSDB. Reiterou a confiança de que os dirigentes tucanos saberão construir unidade no PSDB e outras agremiações.
“Terão minha parceria para isso, mas não articulo e nem participo das articulações nacionais”, reafirmou.
Em outro post, escreveu: “Vejo e entendo como natural que se encaminhe a discussão de apoio a Simone (Tebet). Mas o PSDB precisa aprofundar a discussão com o MDB sobre o projeto para o país e como se dará essa construção. Confio que chegaremos a um denominador comum.”
Nos bastidores, foi intensificado o movimento para pavimentar o caminho da candidatura à reeleição, apesar da promessa de Leite de não ser candidato. O futuro político do ex-governador passa por uma pesquisa qualitativa encomendada pelo PSDB para avaliar como a população do Rio Grande do Sul avalia a renúncia e até que ponto o eleitor aceitaria a quebra da palavra.
No PSDB, a chapa considerada ideal seria encabeçada por Leite, tendo como vice o deputado Gabriel Souza, do MDB, com o compromisso de ser ele o candidato a governador em 2026. Os líderes do MDB, no entanto, garantem que o partido não aceitará aliança com Leite e levará a candidatura de Gabriel até o fim.