O jornalista Bruno Pancot colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (26) a indicação do deputado Edson Brum (MDB) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Como já havia sido adiantado pela coluna, a nomeação foi aprovada com facilidade pelo plenário com 44 votos favoráveis e três contrários. Apenas os deputados do Novo e do PSOL votaram contra a indicação.
— Conheço o deputado Edson Brum, gosto do deputado, mas me questiono sobre o modelo de indicação para o tribunal de contas. Essa vaga não pode ser de partido x ou y — diz o líder do Novo, Giuseppe Riesgo.
— É um voto contra esse modelo de indicações políticas. Defendemos que seja por concurso público — diz a deputada Luciana Genro (PSOL).
Entre elogios de aliados de primeira hora e afagos de antigos adversários, Brum recebeu votos favoráveis da ampla maioria das bancadas do PT, MDB, PP, PL, PSDB, PDT e Republicanos. Houve oito abstenções.
A expectativa é de que o emedebista tome posse como conselheiro do TCE na segunda quinzena de maio. Antes, ele deixará a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, onde será substituído pelo seu adjunto, o técnico Joel Maraschin. Brum ainda deverá reassumir o mandato na Assembleia por alguns dias para prestação de contas.
O deputado foi indicado para assumir a vaga aberta no TCE com a aposentadoria de Algir Lorenzon, que decidiu se aposentar um ano antes de cair na regra da compulsória.
