Como candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva fez das críticas às emendas de relator, apelidado de orçamento secreto pela falta de transparência do destino dos recursos federais, um dos cavalos de batalha de sua campanha. "Excrescência" e "a maior bandidagem em 200 anos" foram algumas das expressões que vinham inscritas na bandeira da ética levantada pelo agora presidente eleito. Mas, em plena negociação para a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, as articulações para a composição de um ministério que abrigue o amplo arco de partidos que compuseram a frente vitoriosa e em busca de governabilidade, o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do mecanismo, a partir desta quarta-feira (7), coloca Lula em saia-justa.
Direto de Brasília
Notícia
Julgamento do orçamento secreto no STF chega em má hora para Lula
Emendas de relator ajudaram na composição da aliança entre o presidente eleito e Arthur Lira
Rodrigo Lopes
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