
O prefeito Nelson Marchezan e secretários do município se reúnem nesta quarta-feira com a base aliada para apresentar a minuta do projeto que reduz benefícios nas passagens de ônibus.
A proposta é que a meia passagem para estudantes seja limitada apenas para quem comprovar baixa renda – atualmente, todos os estudantes têm direito ao desconto. Deve ser discutido na reunião desta quarta se o teto da renda familiar para o benefício será de três, quatro ou cinco salários.
Outro ponto do projeto mexe com os professores, que hoje também têm direito a pagar meia passagem, mas, em muitos casos, recebem vale-transporte do empregador. O objetivo é que passem a ter direito a uma coisa ou outra.
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Por outro lado, Marchezan deve recuar na tentativa de cortar isenções para pessoas com idade entre 60 e 64 anos. A ideia era reduzir de três para um salário o critério de renda para a gratuidade, mas vereadores aliados são contra a proposta – dizem que essa idade obriga as pessoas a gastarem mais com remédio e saúde.
A EPTC também estuda formas de reduzir isenções no transporte sem a necessidade de passar pela Câmara. Hoje, o passageiro não paga a segunda passagem quando usa dois ônibus em um intervalo de meia hora. A ideia é reduzir esse tempo para 15 minutos em uma série de linhas. Com isso, a prefeitura pretende evitar situações como a seguinte: o usuário se desloca da Zona Sul para o Centro, paga uma conta lá e, em seguida, retorna para a Zona Sul gastando uma só passagem.