- O presidente Lula dá posse aos novos ministros, Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann, em cerimônia prevista para as 15h desta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, em Brasília.
- Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais desde 2023, volta ao ministério da Saúde.
- Assume o lugar de Padilha, como ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, ex-presidente do Partido dos Trabalhadores.
Quem é Alexandre Padilha
Nascido em São Paulo (SP), Alexandre Rocha Santos Padilha tem 53 anos. Ele ocupava até então o cargo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, que agora será ocupado por Gleisi.
Médico infectologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), Padilha é doutor em Saúde Pública pela Universidade de Campinas (Unicamp). Também atua como professor universitário.
Foi ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014. Padilha já havia trabalhado com Lula como ministro-chefe de Relações Institucionais entre 2009 e 2010. No terceiro mandato do petista, o médico voltou ao cargo, que ocupa desde 2023.
Projetos na saúde
Padilha é um dos responsáveis por elaborar e estabelecer o Mais Médicos, programa criado para enviar profissionais de saúde especializados para municípios interioranos. O projeto foi implementado no governo Dilma, quando Padilha era ministro da Saúde.
Também durante o governo Dilma, Padilha expandiu o programa Farmácia Popular. O ministro incluiu remédios para os tratamentos de hipertensão e diabetes na lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo programa.
Quem é Gleisi Hoffmann
Nascida em Curitiba (PR), Gleisi Helena Hoffmann tem 59 anos. Até então, ocupava o cargo de deputada federal e presidia o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). Com sua saída, Humberto Costa assume interinamente a presidência da sigla.
Formada em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Gleisi já atuou como secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Também foi ministra-chefe da Casa Civil durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff e ocupou um cargo de diretoria na Itaipu Binacional.
No Congresso, foi a primeira mulher eleita para o Senado pelo Paraná, onde exerceu mandato entre 2011 e 2019. Desde então, ocupava o cargo de deputada federal, que agora deixa para assumir um novo desafio no governo.
Atuação política
Gleisi assume a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, órgão responsável pela articulação do Palácio do Planalto com o Congresso e demais entes federados.
Trabalhou no primeiro mandato do governo Lula como integrante da equipe de transição, atuando diretamente na articulação política. Com experiência no Legislativo, tanto como senadora quanto como deputada federal por dois mandatos, tem familiaridade com os bastidores do Congresso e a atual formação da Casa.
— É dessa forma que espero corresponder à confiança do presidente, em uma construção conjunta com os partidos aliados, o Congresso Nacional e demais instituições — afirmou Gleisi ao ser anunciada como nova ministra.