Muitos analistas andam alertando: o muro de Donald Trump não se limita a impor uma barreira com o México. O México e seus 3,2 mil quilômetros de fronteira com os Estados Unidos são a porta de entrada para sul-americanos, centro-americanos, caribenhos e, claro, mexicanos. Agora, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro, tocou no ponto. Expressou sua preocupação com os direitos dos imigrantes após a chegada de Trump à Casa Branca. Disse que "não seria admissível" um retrocesso nos "progressos específicos que ocorreram em matéria de direitos civis e sociais no contexto interamericano" e manifestou sua preocupação sobre "como será implementado qualquer esquema de deportação". "O tema é como se realiza isto e como se respeitam os direitos dos imigrantes. Os direitos econômico, social, cultural, civil e político que têm cada imigrante".
Risco amplo
Secretário-geral da OEA toca no ponto: problema do muro de Trump não se limita aos mexicanos
Uruguaio Almagro diz temer retrocesso nos direitos interamericanos
Léo Gerchmann
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