
Estive no show do Rei na noite da última quinta-feira (24), no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, e, como muitos (muitos mesmo!), não fui sozinha. Levei comigo a minha mãe — eu e centenas de fãs de Roberto Carlos.
Mais do que um ícone da música brasileira, Roberto tem o poder de unir gerações.
Foi o que vi, por todos os lados, no teatro lotado: pais e filhos, avós e netos, tias e sobrinhos, estavam todos juntos, celebrando não só os 84 anos do cantor e compositor (que fez aniversário no último sábado), mas o amor em família.
É piegas, eu sei. Não tenho vergonha de dizer. Foi, sim, um show "de muitas emoções", de comunhão e cumplicidade com o público.
A última vez que assisti a uma apresentação dele foi na década de 1990, no ginásio poliesportivo de Santa Cruz do Sul (o Arnão, como é conhecido na cidade). Eu devia ter 15 anos e estava... com a minha mãe!
Trinta anos depois, voltamos, eu e ela, felizes e de mãos dadas. Graças ao Rei, brindamos com espumante da Miolo (dava para ouvir o som das rolhas estourando aqui e acolá), nos abraçamos e nos beijamos. Ao redor, vi a mesma cena se repetindo com outras mães e filhas.
E Roberto? Continua o mesmo. Voz intacta, presença de palco e letras românticas. Acompanhado de uma banda fenomenal, ele fez uma grande exibição, digna de uma plateia tão especial, tão bonita.