Visitei dia desses o Rincão Gaia, em Pantano Grande, e fiquei impressionado com tudo que vi naquele recanto mágico criado pelo ambientalista José Lutzenberger. A magia, convém esclarecer, chama-se amor à natureza, principal motivação do reconhecido ecologista para transformar uma pedreira desértica num verdadeiro Jardim do Éden – imagem que utilizo para reforçar a ideia de paraíso, mas que ele certamente abominaria por conta de seu confessado ateísmo. Curiosa e paradoxalmente, eu e outros visitantes da mesma excursão levamos um choque de espiritualidade durante nossa peregrinação pelo aprazível local.
Simbiose
Todos os países precisam de cientistas para combater o ateísmo ambiental
Por mais descrente que se seja, morte e renascimento ganham forma visível quando saltam do discurso religioso para o ecológico, pois não há como ignorar a simbiose entre o planeta e os seres vivos que o habitam
Nílson Souza
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