A decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de empurrar o projeto que anistia golpistas do 8 de Janeiro para uma comissão especial está diretamente ligada às articulações para a sua sucessão no cargo. O texto estava na pauta de votações desta terça-feira (29) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em um movimento que agrada ao governo, Lira determinou, na prática, que a discussão volte à estaca zero. Com isso, busca consolidar o apoio do Planalto ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidência da Casa.
Articulação política
Notícia
Por que Arthur Lira decidiu frear o projeto que anistia manifestantes do 8 de Janeiro
Medida está relacionada com a estratégia do presidente da Câmara dos Deputados para fazer sucessor no cargo
Matheus Schuch