
O programa Crédito do Trabalhador, lançado em 21 de março pelo governo Lula, já movimentou R$ 7,7 bilhões em empréstimos, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Até a última quarta-feira (16), foram realizados 1.273.084 contratos. O Rio Grande do Sul é o quarto no ranking de Estados com mais operações, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Segundo o MTE, a média por contrato é de R$ 5.606, com prazo para pagamento de 16 meses. Além do débito em conta, a modalidade permite aos bancos utilizarem o FGTS e valores de rescisão como garantia.
O governo acredita que o ritmo de contratações poderá ser ainda maior a partir da semana que vem, quando começa a segunda fase do programa, em que os bancos poderão oferecer a modalidade dentro de suas plataformas digitais. Além das novas operações, os contratos antigos, com taxas de juros maiores, poderão ser transferidos para a nova linha de crédito.
Hoje, o acesso ao crédito é feito pela Carteira de Trabalho Digital. O crédito privado está disponível para 47 milhões de trabalhadores, incluindo domésticos, rurais e contratados por Microempresas Individuais (MEIs).
Entidades de direito do consumidor e especialistas em educação financeira têm alertado os trabalhadores a avaliarem com cautela a vantagem das taxas oferecidas, além de priorizarem o uso do crédito para substituição de dívidas mais caras.