Na sexta-feira passada, último dia útil com dados consolidados, a carga de energia demandada na Região Sul chegou a 15.293, menos de mil megawatts abaixo do limite alcançado pouco mais de um ano antes, em 24 de janeiro de 2022, de 16.219.
Os dados do Boletim Diário de Operação do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) precederam o dia mais quente do verão tórrido no Rio Grande do Sul, esta segunda-feira (13) de prováveis 38°C.
O aumento no consumo de energia típico deste período do ano - por resfriamento de alimentos e bebidas e acionamento de aparelhos de ar condicionado - já provocou um pico instantâneo de carga na virada do ano, conforme Lázaro Soares, gerente de regulação da CEEE Equatorial. Depois disso, não voltou a se repetir, sustenta:
— Sabemos que esse período exige carga mais alta e nos preparamos para atender sem maiores problemas. Tivemos um pico histórico de carga no dia 31 de dezembro, depois não registramos outro.
No caso da área da CEEE, relata Lázaro, há um aumento de carga entre novembro e fevereiro:
— Mas o fato de a carga aumentar não traz implicações em relação à interrupção da energia. Antes desse período, fazemos um estudo e dimensionamos cargas superiores nos transformadores das subestações.
Como transformador, como diz o nome, não gera energia, só adapta a tensão, a coluna quis saber se há oferta de eletricidade. Segundo Lázaro, a CEEE tem recebido sem sustos toda a energia contratada. Então, por excesso de calor não deve faltar energia. A garantia do abastecimento depois do temporal previsto para a terça-feira (14) será uma oportunidade de a CEEE Equatorial mostrar que aperfeiçoou seu serviço.