Uma sigla de três letras invadiu as reuniões empresariais: EGS, acrônimo em inglês de Environmental, Social and Corporate Governance. Em bom português, trata-se de boa gestão com focos ambiental e social. Já tem índice na bolsa e dia especial no calendário corporativo. Mas pode ser moda passageira e embute o risco da "maquiagem verde", também chamada de greenwash, ou seja, o perigo de que as companhias sigam as melhores práticas, mas só na teoria. Kayo Soares é CEO da Arvut, consultoria de Porto Alegre que tem clientes como CMPC, Queiroz Galvão e Braskem. Passaram pela Arvut obras como a nova ponte do Guaíba, a ampliação da fábrica da CMPC, a Ferrovia Transnordestina. Mineiro e formado em Oceanografia pela Fundação Universidade de Rio Grande. (FURG), Kayo argumenta que é preciso aproveitar a "onda ESG" para incluir seus temas no propósito das empresas, em vez de permitir que se torne apenas um checklist de ações para preencher relatórios ou se credenciar a investimentos.
Respostas capitais
Onda ESG pode gerar ganhos se superar a ideia de modinha e de "maquiagem verde", diz consultor de grandes obras
Responsável por projetos avalia que boa gestão com foco social e ambiental é essencial para o Brasil não "perder o trem da História"
Marta Sfredo
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