Sim, você não leu uma manchete caça-cliques. Ou, na linguagem moderna, não foi vítima de um clickbait. O presidente Alberto Guerra não estará em Porto Alegre na próxima semana e só retoma sua agenda oficial no próximo dia 16.
Em tempos de mistério sobre a permanência de Renato Portaluppi no comando do time, a pergunta que pipoca na cabeça de qualquer gremista e até dos colorados é óbvia: vai tirar uma semana para descansar porque Renato segue como treinador do time ou viaja para fora do Rio Grande do Sul ou do Brasil para contratar um novo técnico?
Renato repetiu na coletiva depois do empate com o Vitória, em Salvador, que após o jogo contra o Corinthians, neste domingo (8), na Arena, conversará por três minutos com o presidente sobre seu futuro no clube e tudo estará resolvido. Isso é sinal de fico ou vou embora?
O ano que se tornou difícil depois da enchente e que apresentou um Renato reativo e acima do seu tom muitas vezes, é o mesmo ano que os dirigentes do futebol do Grêmio falaram menos e, ainda assim, repercutiram mais.
O Grêmio de 2024 é uma longa fila de perguntas. Por que o time não tem padrão de jogo? Por que todos os adversários fazem gol no Tricolor? Por que Renato coloca todo o peso da temporada fraca em campo na tragédia climática? Por que Renato assume tantas responsabilidades nos microfones? Renato manda no Grêmio?
No conselho de administração do clube, que se reuniu na última sexta-feira, não existe um consenso sobre a permanência de Renato. A decisão será do presidente. Resta saber se a decisão será anunciada por ele ou pelo maior ídolo do clube, o técnico com maior número de jogos no comando, o único profissional de futebol que trabalha no RS e tem a capacidade de ser manchete nacional todos os dias. E da mesma entrevista de Renato, a mais aguardada no ano, também sairá a resposta para o mais novo enigma tricolor: o que o presidente Guerra vai fazer fora de Porto Alegre na semana que vem?
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