No longínquo 1995, numa daquelas ondas de violência no Rio de Janeiro, o novo chefe de Polícia do Estado, Hélio Luz, decretou: "A partir de agora, a Delegacia Anti-sequestro não sequestra mais, a Delegacia de Homicídios não assassina mais e a Delegacia de Roubos não rouba mais". O aviso de então poderia ser invertido e adaptado às competências dos três poderes, porque, no Brasil de 2023, Executivo e Judiciário legislam, enquanto o Legislativo executa.
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Cada um na sua
Antes que o país degringole de vez, só há uma solução: um acordo sensato de autocontenção entre os poderes para que cada um cuide do que é da sua conta
Marcelo Rech
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