
Gustavo Quinteros parece ainda sem dominar completamente a dinâmica do futebol aqui no Brasil, o país do futebol em que se joga muito e se treina pouco.
O treinador se acostumou, nas andanças pela América do Sul, com uma velocidade que, comparada com a nossa, é de cruzeiro.
O ritmo aqui é frenético. Com jogos acotovelados, mal sobra tempo para estabelecer qualquer rotina lógica de trabalho.
O que ele já entendeu, e isso ficou claro na entrevista em São João del-Rei, é que a tolerância com resultados ruins é mínima.
Não interessa a circunstância de ter recebido mais da metade do time em fevereiro e ter usufruído de apenas uma semana limpa para treinos.
A estratégia de Quinteros
O Gre-Nal se apresenta para o argentino como um jogo que pode até definir seu prazo na Arena. O que, aposto, estará longe de interferir na estratégia a ser usada no Beira-Rio.
Quinteros buscará os dois gols de vantagem para, ao menos, levar aos pênaltis. Para isso, manterá sua ideia, de um time projetado, agressivo na marcação e com busca pelo ataque desde o início.
O que só aumenta os riscos, como se tem visto nas últimas partidas. Porém, se ele quiser virar o jogo, não lhe resta outra alternativa.
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