Dois lances polêmicos deixaram os torcedores colorados irritados no Beira-Rio no confronto contra o Nacional-URU, nesta terça-feira (22), pela Libertadores.
O primeiro ocorreu aos 21 minutos do primeiro tempo. Valencia foi derrubado dentro da área por Millán. No campo, o árbitro Alexis Herrera marcou falta do equatoriano no jogador do time uruguaio.
O juiz foi chamado ao VAR para conferir possível pênalti no camisa 13 do Inter. Ao analisar o lance, foi percebido impedimento de Bernabei na origem da jogada.
Mas qual motivo fez Herrera ir ao VAR para analisar a imagem se o lateral-esquerdo colorado já estava impedido? Conforme Diori Vasconcellos, analista de arbitragem da Rádio Gaúcha, isso faz parte do protocolo do árbitro de vídeo.
— O árbitro tem que olhar primeiro o pênalti para depois fazer a análise do app. Vai olhar o pênalti e depois marcar o impedimento. O VAR não pode fazer isso por ele. O árbitro é inocente. O pênalti determina a possibilidade de olhar a origem do lance — explicou na Jornada Digital da Rádio Gaúcha.
Outro pênalti não marcado
Aos 36 minutos, Wesley recebeu na área e dividiu com o zagueiro Ancheta. O árbitro marcou pênalti para o Inter, mas foi avisado pelo VAR que poderia haver uma irregularidade.
Segundo Diori, como o árbitro assinalou a falta no campo foi necessário apenas o VAR fazer as linhas de impedimento para confirmar ou não. Na imagem, Wesley aparece um pouco à frente, por isso o lance foi anulado.
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