
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) cedeu aos clubes. Mas só cedeu para desviar do Rio Grande do Sul o asteroide que estava vindo na nossa direção, em velocidade cada vez maior.
Com as reclamações sobre arbitragem crescendo a cada rodada e a tentativa de condicionamento avançando até mesmo para questões pessoais e ameaça de ações na Justiça contra os árbitros, a Federação deu à dupla Gre-Nal o que ela pedia: árbitro de fora. No VAR.
Entregou parte, mas não o todo. Por outro lado, ganhou o todo. Tirou dos dirigentes da Dupla a voz para novas reclamações. Queriam árbitro de fora? Ganharam. Reclamarão mais a partir de agora?
Dificuldades
A decisão da FGF também tem um reconhecimento de suas dificuldades nesta primeira temporada com o VAR. Muitos estão ainda em primeira temporada como árbitro de vídeo. Mais, a adoção de protocolos claros, de uma forma de intervenção que se adeque ao nosso estilo de futebol.
Acrescente-se a isso o fato de que o nosso único VAR com escudo da Fifa, Daniel Nobre Bins, saiu do Gre-Nal como personagem pelas reclamações do Inter. Como o Colorado está virtualmente classificado à final, ele acabou praticamente inviabilizado.
No fim das contas, a FGF age com a sensatez que falta aos dirigentes da Dupla. Assim, ela preserva seu campeonato e seus árbitros. Sem contar que desvia um asteroide que tomou a rota do Rio Grande do Sul no primeiro toque dado na bola pelo Gauchão Fifa de 2025.
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