Os colorados comemoraram a vitória e uma defesa do seu goleiro que, tranquilamente, está entre as maiores já feitas neste Beira-Rio cinquentão. Isso diz tudo sobre o que foi a tarde de domingo com cara de inverno para os colorados.
O 2 a 1 valeu muito pelos pontos conquistados, que prolonga a série sem derrota e faz o time se afixar na primeira metade da tabela. Mas, quando se sai de uma partida em que ganhou e o grande personagem é o goleiro, algo precisa ser corrigido e olhado com muita atenção.
O Inter repetiu seu roteiro de sempre. Começou bem, em cima do Vasco, com um futebol agressivo. Fez 2 a 0 antes dos 15 minutos e parecia desenhar uma tarde tranquila, um presente para seu técnico, que completava 61 anos. Porém, como se repete jogo após jogo, recuou, deu a bola para o adversário e passou a sofrer.
O Vasco terminou o primeiro tempo com um gol, mais arremates, mais posse de bola e mais presente no ataque. Maurício Barbieri, sob pressão, apostou em um garoto de 16 anos, Rayan, colocou Zé Gabriel como sombra de Alan Patrick e apostou na força de seu lateral uruguaio, Pumita Rodríguez, que levou vantagem quase sempre em cima de Renê.
Assim, seu time entrou de volta no jogo. Fez o gol e passou a esgrimir com o Inter. O segundo tempo foi de bola na trave e defesa com ares de milagre de John. Os 10 dias de data Fifa servirão para o Inter se reenergizar, receber Enner Valencia e recolocar jogadores em ação. Quem sabe essa parada faça com que não apenas nomes, mas a postura do time também mude.