
O adversário será o novato da turma, o Mirassol que ainda busca a primeira vitória na Série A — que também seria a primeira desde 1º de fevereiro. Mas o momento instável do Grêmio o faz parecer um gigante.
O mau momento faz com que cada jogo para os gremistas seja um desafio. Gustavo Quinteros desembarcou no norte paulista em busca de um respiro e de tempo para seguir no cargo. Uma derrota na noite desta quarta-feira (16), se tiver um roteiro de pânico, pode significar seu adeus.
Embora, acredite que só mesmo uma pancada muito forte em Mirassol possa derrubá-lo antes do Gre-Nal. A mudança repentina de técnico pelo Inter na semana do Gre-Nal do 5 a 0 criou um capítulo na cartilha dos dirigentes: trocar de técnico às vésperas do clássico tem grande potencial de desastre. Nenhum deles quer arriscar entrar na história da rivalidade pela porta dos fundos.
Por isso, internamente, uma troca de técnico em caso de tombo em São Paulo é tratado como algo remoto. Nos bastidores, dirigentes tentam encontrar razões para sustentar a permanência, pelo menos, até o fim de semana. O trabalho do dia a dia seria bom, o grupo estaria afiado fisicamente e trabalhando a pleno e o ambiente estaria saudável, apesar dos resultados.
Porém, o rendimento no campo desmonta tudo. Há um time sem evolução e com desajustes coletivos. Tanto que desanimaram a torcida. Pouco mais de 21 mil gremistas foram à Arena contra o Flamengo. Para o Gre-Nal, há promoção de ingressos em dois setores.
Todo esse cenário de desconfiança pode mudar nesta noite. Basta uma vitória convincente, com uma atuação de exceção. O que seria surpreendente. E isso resume muito o momento do Grêmio.
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