
O ponto trazido de Fortaleza foi o que de melhor houve na noite quente no Castelão. Houve pouco futebol, pouca inspiração e muito suor dos dois times.
Roger deixou metade do time de fora e, mesmo assim, volta para casa com uma dor de cabeça. Carbonero sentiu a coxa no final do primeiro tempo e precisou ser substituído.
Numa semana Gre-Nal, o colombiano já vira a primeira notícia e, provavelmente, a primeira baixa da maratona de 20 jogos até a parada de junho.
Aliás, o insosso 0 a 0 de Fortaleza e Inter foi puro suco de futebol brasileiro. O bingo foi completo.
Desgaste comprometedor
Primeiro, porque Roger Machado e Juan Pablo Vojvoda tiveram de dar folga para metade dos times que atuaram na quinta-feira (10) e atravessaram o continente para se encontrarem no domingo à noite.
Depois, era nítido que se tratavam de dois times sem padrão, pelo excesso de trocas, e que no segundo tempo caíram de rendimento, pelo desgaste.
Completam a linha do bingo a arbitragem ruim, que deixou de aplicar cartões e de marcar um pênalti em Rogel.
Ponto comemorado

No jogo, poucas chances para os dois times e algumas investidas isoladas. Roger, ao final, comemorou o ponto. E está certo.
Nos últimos anos, o Inter contabiliza dois 3 a 0 e um 5 a 1 para o Fortaleza. Por esse retrospecto e pelo contexto, trazer um ponto é, sim, para festejar. Mesmo que tenha sido em jogo sem sal.
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