
O Grêmio levou 2 a 0 numa tarde melancólica na Arena. O que se viu em campo evidencia o quão é urgente o acionamento do estado de alerta. Há uma reprise das dificuldades coletivas e de erros estruturais do time.
Tudo isso, somado a equívocos técnicos e a individualidades que afundam mais a cada partida, produz uma fotografia assustadora neste começo de temporada. O momento exige uma reflexão profunda internamente. Ou faz isso, ou o Grêmio pegará uma estrada perigosa e cheia de curvas em um Brasileirão que não perdoa.
Gustavo Quinteros promoveu as mudanças exigidas pelos jogadores. Só que começou o jogo com Cristaldo aberto na ponta esquerda, Edenilson como meia central e Pavon, aposta sua, aberto na direita. Camilo, como volante mais de marcação, foi mantido. Houve alguns avanços pontuais, o time se mostrou combativo e se doou na tentativa de marcar o Flamengo.
Porém, a ideia de perseguições longas e os espaços generosos entre as linhas seguiram. Os jogadores do Grêmio saíam à caça e, quando eram batidos, deixavam um latifúndio para o Flamengo. Foi assim que veio o primeiro gol. De La Cruz transitou pelo meio. Seu passe desviou em Edenilson e encontrou Arrascaeta entrando por trás da zaga.
O segundo foi até precedido de uma reação do Grêmio. Edenilson já estava na direita, Cristaldo no meio e Pavon na direita. O time se posicionou mais à frente, tentou alguns arremates. Porém, outra vez o Flamengo se aproveitou dos desajustes defensivos.
Em ritmo de treino
Jemerson estava na linha do meio-campo dando combate, João Pedro também estava projetado. O que se viu foi um latifúndio até que a bola chegasse em Arrascaeta para o 2 a 0. A partir daí, o Flamengo treinou.
E o Grêmio impôs ao seu torcedor um restinho de domingo constrangedor. A semana Gre-Nal começa preocupante e cria uma encruzilhada para a direção. O campo mostra que há um desajuste grande e acende um alerta.
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