O caso do menino Miguel, assassinado em Imbé, em 2021, choca até mesmo quem está acostumado a lidar com casos de violência pelo seu ofício. O delegado Antônio Carlos Ractz, responsável pela investigação, contou ter chorado diante da frieza e da brutalidade dos atos inescrupulosos narrados pela mãe e pela madrasta. De fato, assistir aos depoimentos, ler os relatos da investigação, acompanhar o júri tem sido devastador. Cada detalhe é capaz de produzir um nó difícil de sair da garganta. É impossível permanecer indiferente.
Crueldade
Opinião
Caso Miguel: quem protege crianças expostas ao horror?
Em júri, Ministério Público mostrou gravações de tortura psicológica e ameaças ao menino
Kelly Matos
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