
A Usina do Gasômetro reabrirá suas portas depois de mais de sete anos. O prédio histórico irá receber a 14ª Bienal do Mercosul na próxima semana.
A montagem da exposição já começou. A Fundação Bienal do Mercosul ainda não confirma qual será a atração que ocupará a nave da Usina - espaço principal do prédio - e o mezanino.
A manutenção do espaço disponível será de responsabilidade da Bienal. As demais áreas do prédio estarão fechadas.
A nova edição da Bienal do Mercosul vai ocupar 18 diferentes espaços da capital gaúcha e da Região Metropolitana. Segundo a organização do evento, todos os espaços abrirão suas portas na manhã de 27 de março. A exposição estará disponível até 1º de junho.
Antes da Bienal, a Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa tenta organizar um evento para comemorar a reabertura da Usina. Porém, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) informa que os tapumes da obra de revitalização do prédio serão retirados até o dia 28.
Mesmo com o término da recuperação do prédio, uma empresa seguirá atuando na automação do ar-condicionado nos três andares superiores. Essa intervenção será finalizada em maio.
Do lado de fora da Usina, começa nesta quinta-feira (20), a construção de uma nova praça que irá ligar o trecho 1 da orla do Guaíba com o Cais Embarcadero. Os trabalhos devem ser finalizados até abril.
O prédio já deveria ter sido reaberto. A cerimônia de posse do segundo mandato do prefeito Sebastião Melo ocorreria na Usina. Porém, devido a falta de luz e goteiras que surgiram após um temporal, o evento foi transferido horas antes de ser realizado.
A Usina do Gasômetro está fechada desde novembro de 2017. O motivo foi a falta de atualização do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI).
Concessão
A empresa pública São Paulo Parcerias foi contratada pela prefeitura de Porto Alegre para fazer o estudo sobre a concessão da Usina. A análise está em andamento. Ela tem até julho de 2025 para concluir as avaliações que está fazendo.
Os estudos ocorrem desde outubro de 2022. O projeto prevê que, por 20 anos, um parceiro faça a operação do local, mantendo o espaço aberto ao público e com acesso gratuito.