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Aumentou em 30% o número de empregos com carteira assinada ocupados por migrantes estrangeiros no Rio Grande do Sul. Em 2024, foram 9.718 vagas novas com estes profissionais, elevando o total para 42.634 postos de trabalho. O recorte dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi enviado à coluna pelo presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS), José Scorsatto.
— Considerando que a criação geral de empregos no Estado foi de 63.551 no ano passado, as vagas para migrantes representaram 15% — salientou.
A indústria lidera como empregadora, com 21.483 das carteiras assinadas, seguida por serviços, comércio, agropecuária e construção. Destaque para o trabalho em frigoríficos (8.716 vagas), especialmente de abate de aves e suínos.
— Não sei o que seria do setor caso não houvesse os migrantes para preencherem estas vagas agora — comentou Scorsatto na entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O nível educacional dos profissionais é bom, com mais da metade com Ensino Médio completo. Quanto ao gênero, 59% são homens e 41% mulheres. O presidente da FGTAS observa que essa diferença vem diminuindo, o que significa que as mulheres migrantes também estão sendo contratadas, o que melhora a condição financeira das famílias. Para as empresas, é mais uma forma de preencher vagas para as quais é difícil encontrar candidatos.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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