O Rio Grande do Sul responde por 7% das vendas da BYD, montadora chinesa famosa pelos carros elétricos, mas que também produz híbridos. É a mesma participação do Estado no PIB brasileiro. Uma fatia um pouco menor do que isso, de 5%, é o que virá para o mercado gaúcho dos 5,5 mil novos veículos vindos no navio Explorer nº 1, que saiu de Ningbo, na China, e cujo desembarque a coluna acompanhou no porto em Aracruz, no Espírito Santo.
São dos modelos Dolphin, Song, Yuan e o lançamento Denza B5. Inicialmente, ficam em um centro de distribuição em Cariacica, na região metropolitana de Vitória. O envio é feito conforme a demanda das concessionárias, que a BYD "espalha" pelo Rio Grande do Sul.
— Estamos nos espalhando na região metropolitana de Porto Alegre e no Interior, com Pelotas, Caxias do Sul e Santiago. Vendas da Capital ajudam na capilaridade porque mostram nossos produtos nas demais regiões, onde a rede de recarga elétrica está sendo construída — diz o diretor comercial Henrique Antunes.
Sobre a possibilidade de instalar uma fábrica de autopeças no Estado — almejada por governo e prefeituras gaúchas —, o diretor desconversou. O questionamento partiu não só da coluna gaúcha aqui, mas de jornalistas de outras regiões do país que também disputam alguma operação da marca.
— Não faço parte do comitê fabril, mas a BYD está constantemente avaliando possibilidades.
A BYD está finalizando sua fábrica em Camaçari, na Bahia, para operar ainda em 2025 e reduzir importações.
Centro de distribuição
Além de carros, o centro de distribuição tem estoque de 700 mil peças enviadas para todo o Brasil. O Rio Grande do Sul recebe 6% disso.
— São enviadas em três dias, prazo que deve cair a um dia com a inauguração do novo centro logístico no interior de São Paulo — diz o gerente de logística Rogério Suzart.
Guilherme Jacques viajou ao Espírito Santo a convite da BYD.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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