Maior seguradora do país, a Bradesco Seguros contabiliza 1,8 mil atendimentos e R$ 165 milhões pagos em indenização por prejuízos provocados pela enchente de maio do Rio Grande do Sul. A maior parte deste valor, 57%, foi para apólices de automóveis. O Estado é o quarto maior mercado da empresa, que montou uma força-tarefa para suprir o aumento da procura pelos clientes.
– Toda a vez que acontece um evento assim, acionamos uma operação calamidade, para minimizar ao máximo o impacto. Então, trouxemos ao Estado uma equipe e uma frota de caminhões para chegar aos locais inacessíveis, foi o nosso maior desafio – diz o superintendente de Serviços e Assistências 24h, Fábio Frasson.
Já o diretor-presidente da empresa, Ney Dias, destaca o baixo índice de cobertura contra enchente nos seguros residenciais. À época, eram apenas 2%, contra uma média de 4% no país.
– No Brasil, não se tem uma cultura de seguros. E, apesar da reatividade a esse tipo de evento, a contratação dessa cobertura só acontecerá quando houver alta percepção de risco – avalia Dias.
– No Moinhos de Vento (na Capital), por exemplo, é improvável, então não faz sentido ser um item básico. E, com menos pessoas contratando, a taxa tende a ser mais alta. É um ciclo vicioso – complementa o superintendente-sênior regional, Altevir Prado.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: parques eólicos, fábrica de biodiesel, retomada da Coca-Cola e prédios junto a casas históricas
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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