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Após vai e vem de documentos, uma terceira versão foi enviada pela General Motors e os termos foram aceitos pelo Sindicato dos Metalúrgicos, o que levou à retomada da produção na fábrica de Gravataí. Houve o recuo na tentativa de mudar os termos do acordo fechado ainda em 2017 e com duração de dois anos. No entanto, a GM avisa que continuará negociando com os trabalhadores.
A participação nos resultados será paga em abril, conforme acordado. Também haverá o reajuste nos salários com a reposição da inflação.
Para a coluna Acerto de Contas, a gerente de Relações Governamentais da GM no Rio Grande do Sul, Daniela Kraemer leu uma nota da empresa:
"GM e sindicato decidiram manter os termos do acordo coletivo vigente até 31 de março de 2020. A pauta entregue ao sindicato continuará a ser negociada e concluída até o término do presente acordo."
Conforme interpretação do texto e confirmado pela executiva, as 21 propostas entregues ao Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí no último sábado seguirão sendo negociadas. No entanto, para valerem a partir de abril de 2020, sem romper o contrato com a categoria.
Ainda no contato, a coluna colocou as dúvidas que tem, como qual a ameaça aos investimentos e operações brasileiras. No entanto, a GM não se manifesta sobre isso para a imprensa por enquanto.