
É hora de deixar um pouco de lado a semifinal do Gauchão. Deixar para trás a arbitragem, as polêmicas e também a atuação oscilante na Arena. O Juventude, que já mostrou ter condições de reverter o resultado das semifinais do Estadual no Alfredo Jaconi, terá que, antes disso, encarar uma outra missão complicada. Em jogo único e longe de casa.
Dos adversários que poderia enfrentar na estreia da Copa do Brasil, pode-se dizer que o Juventude pegou o mais qualificado. É bem verdade que a viagem não é tão longa quanto outras poderiam ser, mas o desempenho do Maringá nas últimas temporadas, e neste Campeonato Paranaense, mostram que não se trata de um adversário frágil. Principalmente dentro de sua casa.
Uma prova disso foi vista no sábado, quando o time derrotou o Coritiba por 2 a 0, no mesmo Willie Davids, pelas quartas de final do estadual. Trata-se de uma equipe bem organizada, que subiu de patamar nacional e tem um investimento interessante, além da continuidade de trabalho do seu treinador.
Por outro lado, olhando para si, o Juventude precisa encarar a partida em Maringá como decisão. E, neste cenário, um ponto levantado por Fábio Matias após a partida na Arena é fundamental. A equipe tem de ganhar duelos, competir mais, ser mais determinada.
Em se tratando de um jogo, provavelmente, mais físico e com a pressão da torcida adversária, não bastará apenas o Juventude mostrar ter maior capacidade técnica ou individual. Para avançar sem sofrimento, a equipe terá de se impor como um time de Série A.