Por Luis Felipe Barros, gerente-executivo de relacionamento governamental da BrSupply
O ano de 2025 imprime o pontapé inicial para os novos gestores públicos municipais. São diversos desafios, especialmente a falta de caixa apto a atender a todas as competências imputadas aos municípios.
O tema em voga é: se não há mais espaço arrecadatório, dificuldades de repasse de valores federais e estaduais, não resta alternativa, senão rompimento de despesas.
O corte de despesas pode ser com cicatrizes, frente a demissões, corte de benefícios e até mesmo descontinuação de projetos, quiçá até mesmo a inexistência de projeto ou pode ser dar através de processos que melhorem a eficiência.
O maior contratante no país é o próprio Estado brasileiro, subdividido nas suas esferas
Segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas, ferramenta mantida pelo governo federal, no ano de 2024 apenas os municípios brasileiros promoveram 556.625 contratações (homologadas) num valor total de R$ 219.441.762.214,30.
Já não sobejam dúvidas de que o maior contratante no país é o próprio Estado brasileiro, subdividido nas suas esferas _ federal, estadual e municipal. Esta última camada de "contratantes" vai entregar aos novos governantes a possibilidade de sensíveis alterações nos quadros de gestão, a depender da vontade, posto que há um mandato inteiro pela frente.
Havendo essa benesse, cientes de que a perseguição pela melhor eficiência deve ser um mantra do novo gestor público, a única ferramenta que está exclusivamente na mão do gestor para acentuar a condição financeira das contas públicas é "melhor" comprar.
Por incrível que pareça, a expressão "melhor comprar" nem sempre está unida ao menor preço, mas a utilização de ferramentas tecnológicas e soluções de compras públicas que entreguem valor, reduzam custos e eliminem processos internos.
Essa constelação de exterminação de custos, sejam tangíveis ou intangíveis, está à disposição dos gestores públicos, como por exemplo o Solução em Compras Públicas, chamado Almoxarifado Virtual, que rompe com o modelo tradicional de compras, entre outros exemplos que entregam redução efetiva de despesas, sendo sinônimos notórios de eficiência.