A divulgação do áudio do VAR da partida entre Fortaleza e Grêmio confirmou que houve uma falha de protocolo na análise do lance do pênalti de Rodrigo Ely. O árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá deveria ter traçado as linhas para verificar a posição de Tinga no momento do cruzamento. Só que isso não ocorreu.
O conteúdo da conversa entre o responsável pela cabine de vídeo e o árbitro João Vitor Gobi mostra que eles observaram apenas dúvida na posição da jogada anterior. Depois, já partiram imediatamente para a avaliação do toque do defensor gremista. Cabe ressaltar que a posição de Tinga era ajustada.
Difícil cravar se o impedimento aconteceu. A questão é que a dúvida por si só já gera a necessidade de que as linhas sejam colocadas em ação.
O recurso está ali para isso. A arbitragem precisa estar atenta a esses detalhes.