A estreia do Inter na Libertadores ficou em segundo plano diante da final do Gauchão. Normal. Mas se trata do jogo mais importante da primeira fase. É chave. Decisivo. É o que indica a tabela do Grupo B. Se ao menos não perder em Medellín, duas rodadas seguidas no Beira-Rio aguardam o Inter, contra adversários em má e péssima fase, Nacional-URU e Metropolitanos-VEN.
Como o returno abre na Venezuela contra o saco de pancadas do grupo, não é absurdo ligar a partida desta terça-feira (4/4) com um roteiro rumo às oitavas de final. Digamos que o Inter, no pior cenário, perca no Atanázio Girardot. Pelo que não vem produzindo, nada impossível.
Ainda assim terá duas chances de ouro, com apoio da torcida, para se recuperar. Em caso de empate ou vitória volta a POA autorizado e pensar em primeiro lugar e classificação antecipada. Por isso não entendo PH no banco. Trata-se do goleador.
Parece que ele e Luiz Adriano são incompatíveis. Não são. Não vejo em Wanderson um match tão perfeito assim com LA. Se o futebol desaparecido no Gauchão enfim der as caras, uma frestinha de esperança reabre no desalentado coração colorado. Aránguiz está até inscrito na Libertadores. Valencia chegará. Há promessa de reforços.
O Inter precisa seguir em frente.
Reinventar-se.
Sacudir-se.
A primeira resposta terá de vir de Medellín.