Aos poucos, em silêncio, sem um grande reforço, Tiago Nunes vai mudando o Grêmio até mais rapidamente do que eu imaginava. Fixou Thiago Santos, o limpa trilhos. Mexeu na dinâmica de Jean Pyerre e Matheus Henrique, fazendo-os alternar avanços e recuos agudos no meio, em vez de deixar só o camisa 10 perto da área e o volante flutuando atrás.
Ao menos na emergência, para ajudar os zagueiros, optou por Bruno Cortez. Em vez de Luiz Fernando no lugar do lesionado Alisson, optou por Léo Pereira. Transformou Ruan em titular até Kannemann voltar. Alterou a marcação na bola parada defensiva. Claro que não dá para cobrar que o Grêmio vire o Manchester City em quatro partidas.
Haverá oscilações e tombos. Normal, em início de trabalho. É uma nova metodologia e linguagem, como se nota nas entrevistas. Hoje, contra o Aragua, pela Sul-Americana, pode se dar ao luxo de poupar peças para os jogos decisivos do Gauchão e diante do Lanús, entre as finais do Estadual. O Aragua é nível Divisão de Acesso.