O “intelectual bolsonarista” não existe. Ou melhor: existe, mas apenas como oxímoro, simpática figura de linguagem que torna possível a culpa inocente, a guerra pacífica e os mortos vivos. Um intelectual pode se inclinar para diversas posições dentro do espectro ideológico sem deixar de ser sério e independente, mas quando alguém se associa ao negacionismo, naturaliza a distorção mais grosseira dos fatos e costuma moldar sua opinião conforme o interesse de quem paga suas contas, já não se trata de um intelectual, mas de um camelô.
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