
Por óbvio não estou falando do mar de concreto e cadeiras que compõem a majestosa Arena do Grêmio, e sim da forma como estão sendo tratados os seus torcedores. O Tricolor, valorizado pela força de sua torcida, precisa se posicionar com urgência contra uma administração que insiste em criar dificuldade na relação com o torcedor.
Três princípios definitivos precisam ser colocados para abrir essa conversa:
- A Arena só existe em razão do torcedor do Grêmio.
- O negócio só nasceu em razão do grande público que os eventos do Grêmio podem movimentar.
- Sem a força do público gremista, esse assunto não existiria.
Diante dessas premissas, vamos às incoerências que, curiosamente, essa relação criou. Os episódios do último sábado (29) — por exemplo, com muitas situações que dificultaram o acesso ao estádio por crianças — deixaram uma sensação de que o público é estorvo e não a origem de todo aquele grande negócio.
O futuro está em risco
Não existe motivo no mundo que não permita a entrada de crianças com cinco ou seis anos em um estádio de futebol. Falta de biometria, cadastro, CPF ou qualquer outra burocracia, não pode impedir um jovem gremista de acessar o seu estádio.
O futuro, por situações como essa, está em risco. A administração da Arena está afugentando os torcedores do Grêmio e isso compromete o tamanho do clube nas próximas décadas.
O Grêmio precisa lutar contra essa situação, e buscar a valorização das novas gerações. Criar uma experiência boa no seu estádio é fundamental para manter o público sempre presente na vida do clube.
Se insistir em criar dificuldades e ser intransigente nas relações com o torcedor, a Arena estará afastando o real motivo da sua existência e isso, convenhamos, é terrível. Acabou a paciência!
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