
O período Renato no comando do Grêmio trouxe muitas alegrias para o torcedor tricolor, mas também foi objeto de críticas que tatuaram situações dentro do clube. A mudança para Gustavo Quinteros teve, em primeira análise, essa premissa.
O fim de alguns hábitos foram pontos amplamente discutidos e que determinaram a chegada de um nome que pudesse ser uma espécie de antítese do antigo treinador. Na prática, no entanto, o Grêmio repete situações que ficam difíceis de explicar.
A primeira grande semelhança se mostrou na escolha dos atletas. O esquecimento da base era uma das grandes críticas à Renato, e Quinteros segue a risca o mesmo erro. O episódio envolvendo a escolha de Pavon e venda de Nathan Fernandes para o Botafogo é apenas um exemplo disso.
A folga foi algo muito lembrado também. Quinteros, mesmo reclamando da falta de tempo para treinar, permitiu uma folga relativamente alta para quem precisa, com urgência, de um time para começar o Brasileirão. Renato também era muito criticado por isso.
Outro ponto muito lembrado pela torcida envolveu a lesão de Braithwaite. Imitando Diego Costa, o dinamarquês também fará parte do seu tratamento na Europa e, mesmo não tendo relação direta com o treinador, lembra o antigo trabalho no que diz respeito à complacência nas tomadas de decisão com relação aos líderes do grupo.
O Grêmio repete histórias, mas precisa trocar o capítulo principal. O Brasileirão de 2024 foi terrível para o clube, que conseguiu escapar do rebaixamento nas últimas rodadas. Essa semelhança precisa passar longe da Arena e é exatamente sobre isso que Quinteros será cobrado. Agora é a vez do futebol entrar em cena e o Tricolor precisa estar muito mais forte do que no ano passado.
Se Gustavo Quinteros quiser, de fato, "imitar" Renato, que busque o exemplo de 16 ou 17. O exemplo dos últimos anos o Grêmio precisa esquecer.
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