
Uma menina ou mulher é abusada a cada seis minutos no Brasil. A cada seis horas uma mulher é assassinada. Três em cada dez mulheres já sofreram violência doméstica. Esses dados ilustram uma realidade que vemos todos os dias em notícias sobre o tema.
A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, está no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (14) para engajar Assembleia Legislativa, Grêmio e Inter na campanha Feminicídio Zero.
Um dos pontos de atenção, além dos que já sabemos, é que homens agridem mais as mulheres dependendo do resultado do jogo do seu time. Por isso a presença da dupla Gre-Nal é saudada pelo governo, como forma de ajudar na conscientização da sociedade sobre a gravidade do feminicídio.
Segundo a ministra, vivemos uma pandemia de casos de feminicídio e que a diminuição dos índices passa pela conscientização da sociedade.
— Não é só salvar a vida das mulheres. Nós estamos falando de salvar uma nação, porque a violência contra as mulheres pega a mulher, pega os filhos, pega a mãe, pega os parentes, pega os vizinhos. Ela é uma pandemia que está colocada no nosso país —afirmou.
Desigualdade
Na última semana, o governo federal divulgou dados salariais do país. O Rio Grande do Sul andou para trás. A diferença salarial entre homens e mulheres passou para 21,31%. A média salarial de mulheres no Rio Grande do Sul é de R$ 3.803,66. Já homens, na mesma posição, ganham R$ 4.833,69.