
A edição do 2025 do Rio Open foi encerrada no domingo (23) com vitória argentina de Sebastián Báez, bicampeão, e na noite/madrugada anterior com festa brasileira pelo bicampeonato de duplas do gaúcho Rafael Matos, que formou parceria com o mineiro Marcelo Melo. Mas além dos resultados, o torneio mostrou a força do esporte no Brasil.
O torneio que chegou ao seu 11º ano mostrou que é possível ter eventos de alto nível no Brasil. Jogadores de 14 nacionalidades atuaram aqui no Rio, atraindo milhares de torcedores ao longo dos nove dias em que as partidas foram disputadas.
As entradas para o evento se esgotaram ainda no ano passado, em novembro, poucos minutos depois de sua comercialização ser iniciada. A prova do sucesso respaldada pelo público.
Nem mesmo os cambistas que chegaram a cobrar R$ 3 mil por uma entrada para a sessão que marcou a estreia de João Fonseca conseguiram estragar esse entusiasmo.
João era a grande atração do torneio. Mas aqui um fato curioso. Suas vitórias no Next Gen, no Challenger de Camberra, sobre Andrey Rublev no Australian Open e o título em Buenos Aires vieram depois da venda de ingressos. Isso significa que o torneio não surfou diretamente na onda do fenômeno do tênis brasileiro.
Mas em 2026, Fonseca, se seguir no ritmo de crescimento esperado, deve atrair mais espectadores e patrocinadores, o que pode tornar o torneio carioca ainda mais atrativo para todos.
Se as quadras do Jockey Club Brasileiro já receberam Rafael Nadal, Carlos Alcaraz, Stan Wawrinka, Dominic Thiem e Alexander Zverev, por que não esperar outros jogadores deste porte por aqui?
As portas estão abertas. Atrativos existem, e muitos, desde as belezas naturais do Rio de Janeiro, passando por bons contratos que são ofertados às estrelas do tênis mundial.