Um mês e meio depois de as novas regras do programa Mais Água, Mais Renda entrarem em vigor, projetos de irrigação continuam represados no Rio Grande do Sul. Dos 400 pedidos encaminhados por agricultores desde o início do ano para áreas com até cem hectares, apenas 25% receberam aval. A demora se reflete na indústria, que reduziu a produção e demitiu funcionários. Maior fabricante de pivô central no Estado, a Fockink demitiu cem trabalhadores em abril - metade da linha de produção destinada à irrigação, em Panambi. Os três turnos de trabalho foram reduzidos para um, que opera com 50% de ociosidade.
A conta-gotas
Projetos de irrigação estão represados no Rio Grande do Sul
Depois de mudanças no programa Mais Água, Mais Renda, somente 25% das propostas encaminhadas à Secretaria de Agricultura receberam aval para instalação
Joana Colussi - Direto da Índia
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