
Segundo levantamento da Ugeirm Sindicato, que representa os agentes da Polícia Civil, o número de presos em delegacias e viaturas no Estado na sexta-feira (9) era de 120 pessoas, sendo que 15 estavam em viaturas e a maioria na área da 2ª Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) do Palácio da Polícia em Porto Alegre. Neste sábado (10), o número de detidos caiu para 99, sendo que sete seguem em viaturas.
A diminuição de uma forma geral se deu principalmente pela retirada de detidos que estavam viaturas. Nesta manhã, conforme levantamento das 9h, havia pessoas em veículos da Brigada Militar somente em Viamão. No entanto, as carceragens das delegacias seguiam com superlotação. A DPPA de Canoas é o pior lugar, com 29 detidos.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen), que reconhece um déficit de 16 mil vagas no sistema prisional, tem trabalhado diretamente com a Polícia Civil para realizar as transferências.
Superlotação
O problema da superlotação ocorre há seis anos no Rio Grande do Sul. Desde março, foram registrados episódios principalmente na Região Metropolitana, no Vale do Sinos, na Região Carbonífera, no Litoral Norte e no Vale do Paranhana. A Justiça interditou parcialmente vários presídios da Grande Porto Alegre justamente devido à superlotação.
- 2ª DPPA de Porto Alegre - 16 presos
- 3ª DPPA de Porto Alegre - 2 presos
- Denarc em Porto Alegre - 5 presos
- Departamento de Homicídios em Porto Alegre - 2 presos
- DPPA de Canoas - 29 presos
- DPPA de Novo Hamburgo - 10 presos
- DPPA de São Leopoldo - 6 presos
- DPPA de Gravataí - 11 presos
- DPPA de Viamão - 12 presos, sendo 7 com a Brigada Militar
- DPPA de de Charqueadas - 6 presos