Quinze homens do 1º Batalhão de Engenharia de Combate (Escola) do Exército do Rio de Janeiro, cuja sede fica no bairro de Santa Cruz, iniciaram, na manhã desta quarta-feira, uma operação de varredura da favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. A região deve ser ocupada pelos militares já na semana que vem após pedido do governo estadual.
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A equipe fará a detecção de objetos metálicos nas residências suspeitas de pertencer a traficantes daquela localidade. O grupo está munido de detectores de metal capazes de verificar a presença de armas e explosivos enterrados no solo a uma profundidade de até 30 centímetros.
- É possível localizar até uma agulha enterrada a esta distância - garante o capitão Rafael Machado, comandante do pelotão.
Essa é a primeira aparição das Forças Armadas no conflituado cenário da Maré, complexo de 11 favelas situado nas proximidades do Aeroporto Internacional Tom Jobim (antigo Galeão) e reduto do Comando Vermelho, maior facção criminal do Rio de Janeiro.
Operação na favela
Exército faz varredura em busca de armas e explosivos no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro
Equipamentos podem detectar objetos metálicos em até 30 centímetros sob o solo
Humberto Trezzi / Brasília
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