A Defesa Civil de Porto Alegre afirmou, nesta quarta-feira (17), que prioriza os atendimentos onde há riscos de vida. Como há algumas ocorrências sobre árvores que caíram em cima de telhados de casas, essa será a prioridade.
As árvores caídas nas vias serão retiradas por equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), com auxílio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb).
Um total de 40 ocorrências envolvendo casas já foram atendidas em função da tempestade que atingiu a cidade na noite de terça-feira (16). Mas esse número pode ser maior, já que uma ocorrência pode acontecer em mais de uma residência ao mesmo tempo.
Choque de massas de ar
A tempestade que assustou os porto-alegrenses na noite terça-feira (16) foi resultado de uma violenta combinação de sistemas meteorológicos. Cada vez mais frequente no Rio Grande do Sul, o encontro de uma zona de baixa pressão com uma massa de ar frio espalhou a chuvarada pela Capital, envolta por rajadas de vento perto de 100 quilômetros por hora.
Segundo a Climatempo, o forte calorão dos últimos dias favoreceu a subida de ar para formação de nuvens de chuva, criando uma área de baixa pressão originada na Argentina e no Paraguai. Essa baixa pressão ingressou no Estado pelo sul, em municípios como Santana do Livramento, Dom, Pedrito e Pinheiro Machado. Por outro lado, uma frente fria vindo do oeste, na faixa entre Uruguaiana e Bagé, fez o ar quente subir ainda mais, gerando nuvens de grande desenvolvimento vertical envolvidas por fortes correntes de descida.