O índice médio de infestação de fêmeas adultas (Imfa) do inseto vetor de dengue, zika e chikungunya na Capital, o Aedes aegypti, atingiu status crítico na semana de 15 a 21 de janeiro, chegando a 1,00. Apenas as fêmeas que têm o vírus da dengue em suas glândulas salivares são capazes de transmitir a doença para o homem.
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O dado é obtido por meio do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 dos bairros da cidade considerados como vulneráveis para as doenças transmitidas pelo Aedes ou com histórico de casos. A última vez que esse status havia sido atingido foi entre 24 e 30 de abril do ano passado.
Segundo a prefeitura da Capital, trata-se de uma tendência sazonal, pois o aumento da infestação é comum no verão, em razão dos registros mais frequentes de temperatura elevada e acúmulo de água parada em residências fechadas por moradores que se deslocam para o Litoral e não fazem a verificação semanal necessária para evitar os criadouros do vetor.
A partir de metodologia do monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) implantada pela administração municipal em 2012, o acompanhamento semanal gera o Imfa, índice que pode ser dividido em satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,9; e crítico, superior a 0,9.
A condição crítica indica, ressalta a prefeitura, que a população deve incrementar ainda mais as medidas de controle do vetor, dentre elas verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos fora de uso, entre outras.