Uma professora do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se preparava para ministrar uma aula de cerâmica, quando foi picada por um escorpião-amarelo na manhã desta terça-feira (29). O prédio foi fechado após o incidente.
A professora, que não teve a identidade divulgada, foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), onde permaneceu sob observação durante a tarde.
De acordo com o IA, ela não corre risco de morte e não necessitou de aplicação de soro, comum em casos do tipo. O animal foi capturado após os médicos do HPS solicitarem uma imagem do escorpião, para identificar o tratamento adequado.
O IA fica localizado na Rua Senhor dos Passos, no Centro Histórico de Porto Alegre. A sala onde a professora foi picada fica no térreo do prédio.
Conforme a vice-diretora do IA, Jéssica Becker, essa foi a segunda vez que um escorpião vivo foi avistado no local. Becker diz que é não é difícil localizarem exemplares mortos pelo chão.
— Não é muito frequente (encontrar escorpiões no local), mas não é algo raro. Nós geralmente encontramos escorpiões mortos, mas é a segunda vez que encontramos um vivo. Infelizmente nós estamos localizados em uma área da cidade que fica entre dois principais focos desse animal, que é a praça Dom Feliciano e praça Otavio Rocha — explicou a vice-diretora.
Conforme o chefe do Núcleo de fiscalização Ambiental da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), Alexandre Companhoni, o local está em um bairro que apresenta grande quantidade desse animal.
— O IA está localizado em um bairro, no Centro Histórico, onde atualmente concentra um grande número de escorpiões na cidade e onde temos realizado várias operações de capturas — explicou Alexandre.
A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) esteve no prédio durante a tarde desta terça (29) realizando uma inspeção. Segundo o IA, o órgão deve notificar a UFRGS até a próxima segunda-feira (5), com instruções do que deve ser feito para garantir a integridade física de quem utiliza o espaço.
O Instituto de Artes aguarda também um retorno da Administração Central da universidade para retornar às atividades. Ainda não há data definida para a reabertura do prédio.