A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participou de uma reunião na tarde desta terça-feira (11) no Palácio Piratini, em Porto Alegre, para anunciar a isenção pelos próximos três anos do pagamento de constribuições sociais e trabalhistas pela Emater/Ascar. A medida não põe fim, no entanto, ao passivo de R$ 2 bilhões cobrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A entidade é responsável por prestar assistência técnica rural gratuita a 250 mil famílias em todo o Estado, e sofre com dívidas relativas a contribuições previdenciárias. O montante soma R$ 2 bilhões desde 1992.
De acordo com Ronaldo Franco de Oliveira, adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Rural, o anúncio dá um "alento" aos funcionários da Emater e aos pequenos agricultores, beneficiados com o trabalho da entidade. "Vamos ter três anos para discutir alternativas para resolver o problema em definitivo", afirmou.
Segundo ele, o governo vai formar um grupo de trabalho para discutir as alternativas até março de 2017, quando termina o prazo de isenção do governo federal.