
O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a decidir nesta sexta-feira (25) se mantém ou não a prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello, determinada de forma monocrática pelo ministro Alexandre de Moraes na quinta-feira (24). Mas um pedido de Gilmar Mendes, decano da Corte, suspende temporariamente a análise.
Mendes pediu destaque para poder levar o julgamento ao plenário presencial. No entanto, ainda não há uma data para que isso ocorra, uma vez que a pauta não tem determinada a sessão em que será retomada. Até lá, Collor seguirá preso.
Até o momento já há quatro votos favoráveis à prisão, todos proferidos em sessão virtual:
- Alexandre de Moraes (relator do processo)
- Edson Fachin
- Luís Roberto Barroso
- Flávio Dino
O pedido para que o plenário do STF julgue se mantém ou não a decisão foi feito pelo próprio Alexandre de Moraes ao presidente da Casa, Luís Roberto Barroso, que determinou a inclusão do processo em sessão virtual do plenário, das 11h às 23h59min desta sexta-feira. Porém, a pedido do ministro Gilmar Mendes, o julgamento foi levado ao plenário físico da Corte.
O político foi preso na madrugada desta sexta-feira, em Alagoas, para cumprimento da pena de oito anos e 10 meses de detenção por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.